sábado, 12 de março de 2011

Fragmentos - "A maçã no escuro"

“Que coisa estranha: até agora eu parecia estar querendo alcançar com a última ponta de meu dedo a própria última ponta de meu dedo - é verdade que nesse extremo esforço, cresci: mas a ponta de meu dedo continuou inalcançável. Fui até onde pude. Mas como é que não compreendi que aquilo que não alcanço em mim. já são os outros? Os outros, que são o nosso mais profundo mergulho!” (Clarice Lispector em “A maçã no escuro”)

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