domingo, 28 de fevereiro de 2010

Serviço - ABL disponibiliza dicionário da reforma ortográfica e se prepara para levar obras ao Kindle

A Academia Brasileira de Letras (ABL) teve uma ideia que vai ajudar quem leu a palavra "ideia" e achou que ela ainda tinha acento. Desde a última quinta-feira, o site da ABL traz uma versão para consulta online do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp) já com as mudanças trazidas pela reforma ortográfica, como a perda do acento acima. A ferramenta online faz parte de um projeto maior de ampliação do acesso digital da população ao trabalho da ABL - que inclui a distribuição de Kindles para os acadêmicos, num teste que deve anteceder a passagem de obras deles para o formato desse aparelho de leitura digital.
O acesso à versão online do Volp já reformado se dá pelo próprio site da ABL (www.academia.org.br). Nele, a pessoa clica na seção "Nossa língua" e, entre os itens que aparecerem, escolhe o "Busca no Vocabulário".
- Tive essa ideia de internetizar o Vocabulário Ortográfico para fazer a ABL acompanhar a internet. É uma coisa necessária. Se você não amplia o acesso a um acervo, você o poda - afirma o presidente da ABL, Marcos Vilaça, para quem a Academia precisa assumir o compromisso de se tornar "uma instituição contemporânea".
Nem bem começou, a ferramenta parece já fazer sucesso: no primeiro dia de funcionamento, o acesso foi tanto que ele ficou fora do ar, porque os servidores do site congestionaram, segundo a assessoria de comunicação da Academia.
Além dessa ferramenta online, a ABL tem outros projetos para aumentar seu contato com o mundo digital. Sessões da casa já podem ser assistidas em vídeo pela internet. Em janeiro, ela lançou um site comemorativo do centenário de morte de Joaquim Nabuco. E até março deve começar a distribuir Kindles aos acadêmicos.
- Vamos começar com uns cinco acadêmicos. Vou falar para eles: "Use e depois me diga o que achou" - diz Vilaça. - É um teste. Queremos levar a obra dos acadêmicos para o Kindle. Depois, vamos comprar mais aparelhos para distribuir a bibliotecas de áreas mais pobres.
Há cerca de um mês, a ABL também entrou no Twitter .
- Antes do carnaval, nosso Twiter estava tendo bastante acesso. Agora, caiu um pouco - conta Vilaça, e faz piada: - É porque é mais informativo, não faz fofoca... Se a gente quisesse fazer, até que tinha bastante, viu? Mas aí seria um projeto mais audacioso.
(Alessandra Duarte – O Globo em 27/02/2010)

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